WASHINGTON – Pague US$ 17 e ganhe o retrato oficial da posse de Donald Trump ? com um erro claro de digitação pela falta de revisão. Apesar da ironia no erro, que resultou na retirada do produto em sua loja online, os vacilos gramaticais e gafes de linguagem têm se tornado recorrentes no novo governo dos EUA. gramaticais
“Nenhum sonho é demasiado alto, nenhum desafio é demasiado grande. Nada que queremos para o futuro está além do nosso alcance”, deveria dizer a mensagem no retrato oficial à venda por US$ 16,95 na internet. Mas a falta de revisão no segundo “too” (demasiado) transformou a mensagem em “Nenhum sonho é demasiado alto, nenhum desafio é para grande (assim mesmo). Nada que queremos para o futuro está além do nosso alcance.”
O produto ficou à venda na loja online da Biblioteca do Congresso até este domingo, quando foi retirado. Mas a ironia na mensagem que acompanhava a foto oficial fez sucesso, sendo repercutida na imprensa americana.
“Este retrato captura a essência da campanha de Donald Trump para a Presidência dos EUA”, diz o anúncio de venda, compartilhado ironicamente por jornais como o “Washington Post”.
No mesmo domingo, o Departamento de Educação deu uma “bola fora dupla”: a falar de W.E.B. Du Bois, ícone dos direitos civis negros, acabou errando a digitação de seu nome no Twitter. Ao anunciar a correção, fez pior: a mensagem “nossas mais profundas desculpas”, que deveria ser “our deepest apologies”, virou “our deepest apologizes” ? transformando um substantivo na flexão do verbo “pedir desculpas”.
Além dos erros gramaticais no Twitter de Trump ironizados pela imprensa, a Casa Branca errou várias vezes na semana ao lançar um comunicado criticando o que considerou uma cobertura insuficiente da imprensa sobre ataques terroristas: ?attaker? no lugar de ?attacker? (atacante), ?San Bernadino? no lugar de ?San Bernardino? e ?Denmakr? em vez de ?Denmark? (Dinamarca).