Uma análise de acompanhamento mostra avanços positivos da Cooperativa Agrofamiliar da Costa Oeste do Paraná (Coofamel), em quesitos de estruturação, atendimento e fomento à produção de mel na região oeste do Paraná. O trabalho de monitoramento é desenvolvido pela Fundação Parque Tecnológico de Itaipu (FPTI), a partir de ações e indicadores fornecidos pela cooperativa.
O acompanhamento é uma demanda necessária para cumprir as exigências de um convênio firmado entre FPTI, Coofamel e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, (BNDES), em 2014. Conforme o gerente da Fundação Parque Tecnológico de Itaipu, Paulo do Amaral, a parceria tem como missão estruturar a cooperativa em Santa Helena e na região.
Os recursos, 50% da Itaipu Binacional e 50% do BNDES, foram fundamentais para as ações da Coofamel, segundo o presidente, Wagner Gazziero, fazendo com que se ampliasse a atuação junto aos produtores e ao comércio.
Bons resultados
O acompanhamento e monitoramento são feitos bimestralmente, segundo Paulo do Amaral, para a estruturação da cadeia produtiva em apicultura e meliponicultura na conhecida Bacia do Paraná 3 (BP3), que conta com assistência técnica oferecida pela Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore), e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Conforme o gerente da Fundação PTI, o superávit da Coofamel em 2016, quando o país passava por um período de crise bem acentuada, é muito positivo, “chegando a 15% do seu faturamento”, ressalta. Além disso, avanços na absorção e comercialização do mel são fatores que também merecem destaque.
Até o encerramento do convênio em 2018, alguns desafios serão superados como forma de construir uma estrutura que possibilite maior autonomia em diferentes frentes de ações.