Cotidiano

Freixo diz que não terá Lula em sua campanha: 'O debate é municipal'

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Em sua primeira agenda na rua neste segundo turno, o candidato do PSOL a prefeito do Rio, Marcelo Freixo afirmou que, até o fim da semana, deve receber o apoio de pelo menos mais três partidos a sua candidatura: da Rede, do PV e do PT. Perguntado sobre uma eventual participação do ex-presidente Lula em sua campanha, Freixo negou a possibilidade, acrescentando que a nacionalização do debate eleitoral, que foi uma das marcas da eleição do Rio no primeiro turno, não será uma tônica na nova fase da campanha.

? Não, não… O debate é municipal. A nacionalização do debate aconteceu (no primeiro turno), o PMDB foi derrotado. Isso é importante, a derrota do PMDB no Rio teve relações com o debate nacional também. Agora é hora de aprofundar o debate sobre a cidade, as diferenças de cada programa. Ou o meu projeto ou o do Crivella vai administrar a cidade, é isso que tem de ser debatido ? disse Freixo, durante panfletagem no largo conhecido como Buraco do Luma, no Centro do Rio.

Freixo terá uma reunião nesta quarta-feira com integrantes da Rede, para acertar o apoio do partido que teve Alessandro Molon como candidato a prefeito. Até o fim da semana, ele deve confirmar o apoio do PV e do PT. Já declararam apoio a Freixo o PCdoB, que lançou Jandira Feghali, e o PSB, que estava apoiando Indio da Costa (PSD) no primeiro turno.

? Até sexta-feira, teremos um leque de partidos progressistas grandes junto com a gente. Isso mostra que não estamos isolados, é importante formar essa frente progressista. Segundo turno não é aliança, é apoio. Nosso programa está exposto para quem quiser apoiar. Há o nosso projeto e o projeto do Crivella.

BOATOS NAS REDES

Freixo reagiu a uma série de boatos envolvendo seu nome que têm circulado em redes sociais, e responsabilizou o pastor Silas Malafaia e a família Bolsonaro pelos ataques. Em uma das mensagens, aparece um suposto secretariado de Freixo como prefeito, incluindo por exemplo a ex-presidente Dilma Rousseff cuidando ?das finanças? do Rio.

? A rede de boatos no whats app, nas redes, é coisa do Malafaia, do Bolsonaro. Meus secretários serão técnicos. Chegaram ao nível de imitar a minha voz num áudio que está circulando entre taxistas, como se eu tivesse falando mal dos taxistas. Vai ser uma campanha suja, de baixo nível, e não vamos responder assim – disse Freixo. – O nome disso é crime. É calúnia. É o desespero de quem vai perder a eleição. Não contribui para a democracia, é feio. A cidade vai perceber que quem faz isso não merece administrar a cidade. Nós não vamos responder com baixaria.