Cotidiano

Fiscalização: 83% de serviços e obras estão irregulares

A ação realizada de 5 a 9 de agosto contou com a participação dos agentes de fiscalização e inspetores do Crea-PR

Fiscalização: 83% de serviços e obras estão irregulares

Foz do Iguaçu – O Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná), Regional Cascavel, realizou em Foz do Iguaçu uma operação de intensificação de fiscalização em obras, comércios e grandes empreendimentos na cidade como shoppings e hotéis. A ação realizada de 5 a 9 de agosto contou com a participação dos agentes de fiscalização e inspetores do Crea-PR.

Foram fiscalizadas 159 obras e serviços. Foram verificadas a manutenção de elevadores; sistema de ar-condicionado e refrigeração; instalação de sistemas de geração de energia; manutenção industrial mecânica e elétrica; engenharia de segurança do trabalho e controle de insetos e pragas.

Os fiscais do Crea-PR identificaram 132 obras/serviços com irregularidades (83%). Em 27,7% dos locais fiscalizados os profissionais responsáveis pelas obras e serviços não possuíam a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou o projeto.

A operação também constatou um dado preocupante: o exercício ilegal da profissão: 40,8% das obras e dos serviços fiscalizados não contavam com um profissional habilitado e 65 empresas fiscalizadas estavam executando obras e serviços de engenharia sem o devido registro do Crea-PR. Apenas seis dessas empresas possuíam registro no Crea-PR, porém, sem o responsável técnico habilitado. Outras três empresas estavam operando com o registro cancelado.

De acordo com o gerente regional do Crea-PR Cascavel, Geraldo Canci, o levantamento aponta preocupação com o grande número obra e serviços de engenharia sendo executados sem a participação de profissional habilitado. “Isso pode colocar em risco a segurança das pessoas e a vida útil dos empreendimentos”, alerta.

A partir do resultado desse levantamento, o Crea-PR irá notificar os responsáveis para que regularizarem as pendências: “Quem não se regularizar sofrerá as implicações da legislação com multas, se necessário”, afirma Canci.