MONTEVIDÉU ? O ex-detento de Guantánamo, o sírio Jihad Diyab, refugiado no Uruguai desde 2014, está muito fraco após quase 20 dias em greve de fome. De acordo com Christian Mirza, funcionário do governo uruguaio, ele ainda consegue se comunicar.
No sábado, Diyab decidiu deixar o hospital público da capital, onde havia sido internado devido à deterioração de seu estado de saúde. Foi sua segunda hospitalização em uma semana.
O ex-detento de Guantánamo tem manifestado reiteradamente sua vontade de deixar o Uruguai, país que o recebeu em 2014 junto a outros cinco ex-detentos, como parte de um acordo entre os governos de Estados Unidos e Uruguai.
Diyab viajou para a Venezuela em julho, após abandonar o Uruguai, e ficou sob a custódia da polícia secreta até ser deportado de volta, no dia 30 de agosto. O ex-detento quer ajuda para se reunir com familiares na Turquia.