SEUL – A ex-presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye deixou neste domingo a Casa Azul, sede do governo, dois dias depois que o Tribunal Constitucional do país confirmou sua destituição do cargo por corrupção. Park deixou o local numa a caravana de veículos pretos escoltados por motos da polícia após se despedir dos funcionários com destino a sua casa no distrito de Gangnam, na capital Seul.
Park, de 65 anos, também comentou pela primeira vez seu impeachment. Por meio de um porta-voz, o integrante do Parlamento Min Kyung-wook, ela afirmou lamentar não poder terminar seu mandato e que a verdade sobre o episódio aparecerá. Ela, no entanto, também admitiu a responsabilidade pelos eventos que culminaram com seu impeachment, o primeiro na história da democracia na Coreia do Sul. Uma nova eleição já foi marcada para o próximo dia 9 de maio.
A destituição de Park se seguiu a meses de paralisia política e conflitos sobre um escândalo de corrupção que também atingiu o presidente da gigante Samsung, preso e enfrentando julgamento. A crise coincidiu com um aumento das tensões com a rival Coreia do Norte e os protestos da China pela instalação pelos EUA de um sistema antimísseis no país.
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