MADRI – A Agência Tributária espanhola acusa o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato, de fraude fiscal de ? 6,8 milhões entre 2004 e 2015, em um relatório consultado nesta quarta-feira pela AFP.
Rato, ministro espanhol da Economia entre 1996 e 2004, omitiu declarar um “valor superior aos ? 14 milhões nos anos 2004 a 2015, ambos inclusive”, apontaram os autores do relatório do Instituto Nacional de Investigação de Fraude, revelado nesta quarta-feira pelo jornal El País.
O documento, fruto de dois anos de investigação, foi enviado no fim de janeiro a um juiz madrilenho. A ocultação dessas receitas gerou uma perda de ? 6,8 milhões ao fisco espanhol.
As acusações contra o antigo dirigente da instituição multilateral entre 2004 e 2007 se somam a outros problemas judiciais. Rato espera o veredicto sobre um caso de malversação de fundos durante sua presidência no banco Bankia entre 2010 e 2012, pelo qual poderia enfrentar vários anos de prisão.