WASHINGTON – A esperança de vida ao nascer caiu nos Estados Unidos em 2015 desde a crise da Aids há mais de duas décadas, e as mortes aumentaram em quase todas as principais causas, segundo mostraram nesta quinta-feira dados federais.
Em 2015, a esperança de vida da população americana era de 78,8 anos, uma diminuição de 0,1 ano em relação a 2014, informou o relatório do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde.
As mortes nas dez principais causas aumentaram, incluídos aumentos no óbitos acidentais entre crianças e falecimentos pelo Mal de Alzheimer entre os idosos.
O relatório não esclarece os motivos para a diminuição global da esperança de vida ao nascer, mas os especialistas mencionaram os problemas econômicos, as drogas e a crescente carga de demência entre a população de mais idade como fatores potenciais.
Em todo o país, em 2015 morreram 86.212 pessoas a mais que durante o ano anterior.
? Isto não é comum ? disse o autor principal do relatório, Jiaquan xu, um epidemiologista do centro estatístico, que faz parte também os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. ? 2015 é algo diferente dos outros anos. Aparecem muito mais mortes do que temos tido nos últimos anos ? acrescentou.
A última vez que a esperança de vida ao nascer caiu entre o total da população americana foi em 1993, ano em que as mortes por Aids alcançaram seu máximo nos Estados Unidos, agravado por um mal ano de gripe que resultou em mais mortes por pneumonia.
As taxas de homicídios e mortes acidentais também subiram este ano. Em 2015, os dados mostram uma elevação de 1,2% na taxa de mortes do total da população, que aumentou siguinitivamente pela primeira vez desde 1999, indica o estudo.
Para os homens americanos, a esperança de vida caiu 0,2 anos de 76,5 em 2014 para 76,3 em 2015. Entre as mulheres, a esperança de vida diminuiu 0,1 anos para 81,2 anos em2015.
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