LONDRES ? O atentado em Londres, que deixou quatro mortos e 40 feridos no coração da capital londrina nesta quarta-feira, reacendeu a dor do terrorismo para alunos e docentes da Escola Saint Joseph, na França. Três alunos da instituição foram atropelados na Ponte de Westminster ? pouco mais de um ano depois que, em novembro de 2015, a escola perdeu uma ex-estudante no ataque à casa de shows Bataclan, em Paris.
Desta vez, os alunos do ensino médio, da cidade de Concarneau, estavam acompanhando um grupo de visita educacional. Aos 15 e 16 anos, eles se juntavam a outros 80 estudantes em visita a Westminster. Nesta quinta-feira, o prefeito da cidade, André Fidelin, lamentou que a instituição tenha sido tomada pelo terrorismo pela segunda vez. Não se tem informações detalhadas sobre os ferimentos dos adolescentes.
Em novembro de 2015, a ex-aluna da Saint Joseph Estelle Rouat, de 25 anos, estava no show do Bataclan que foi invadido por atiradores do Estado Islâmico. Ela foi uma das 88 pessoas mortas na casa de espetáculos.
“Uma unidade de psicologia foi montada para qualquer um que precise. O mais difícil será gerenciar a situação quando as vítimas retornarem”, explicou o prefeito.
Segundo Fidelin, de 35 a 90 alunos da escola estavam na ponte quando o ataque ocorreu. A viagem a Londres é um passeio anual previsto no calendário da escola.
O primeiro-ministro da França, Bernard Cazeneuve, enviou palavras de apoio aos ingleses e às famílias dos jovens feridos por meio de sua conta no Twitter. ?Solidariedade aos nossos amigos britânicos terrivelmente feridos, apoio completo para os estudantes franceses feridos, suas famílias e seus amigos.?
Pelo menos cinco morreram, incluindo o terrorista, e 20 ficaram feridos no ataque na região do Parlamento britânico. O ato começou com um motorista, identificado como britânico, provocando uma série de atropelamentos, até bater em uma grade. O atirador foi morto depois de atacar um policial a facadas perto da assembleia do país.