A prefeitura inaugurou ontem as novas instalações do Hospital Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, no Fonseca. Referência no atendimento pediátrico, a unidade vinha operando de forma provisória desde que foi reaberta, em janeiro de 2013, tendo realizado aproximadamente 400 mil atendimentos, segundo a prefeitura, nesses últimos três anos. O novo prédio passa a ser usado hoje pela população.
Com um investimento de cerca de R$ 20 milhões, a nova emergência tem capacidade para atender seis mil crianças por mês. A unidade conta, agora, com duas salas de espera, dois consultórios para classificação de risco, quatro consultórios médicos, sala de medicação e inalação, sala de sutura, sala de curativo e sala de raios X, entre outras instalações.
A inauguração contou com a presença do prefeito Rodrigo Neves, e de secretários e vereadores da base aliada do governo. Segundo o prefeito, a reforma do hospital melhora o atendimento a crianças de Niterói e de cidades vizinhas.
? No primeiro dia de nosso governo, reabrimos a antiga emergência do Getulinho, que já atendeu milhares de crianças. Avançamos mais ainda, com a construção e a entrega de uma moderna emergência pediátrica, que será uma referência ? disse o prefeito no ato da inauguração.
Ontem pela manhã, funcionários do Hospital Estadual Azevedo Lima, vizinho do Getulinho, fizeram um protesto na porta da nova unidade contra a gestão da saúde na cidade e na rede estadual.
A construção do prédio do Getulinho esteve envolvida numa série de polêmicas nos últimos dois anos. Anunciada ainda em 2013, com prazo inicial de conclusão para setembro de 2014, a obra só começou em agosto de 2014, com prazo de conclusão para novembro de 2015. Entretanto, novos atrasos ocorreram. Em fevereiro, O GLOBO-Niterói mostrou que a prefeitura determinou a paralisação dos trabalhos em setembro do ano passado. A ordem de reinício veio em janeiro deste ano. Contudo, as duas informações foram omitidas no Diário Oficial, tendo sido publicadas posteriormente, no dia 18 de fevereiro. Na ocasião, a prefeitura negou que os trabalhos tenham sido interrompidos, afirmando que houve apenas ?um ajuste no cronograma?.