Toledo – “Não faço promessas, assumo compromissos com a população, de forma transparente”. A frase é do prefeito de Toledo, Lucio de Marchi. Ontem, a reabertura do Pronto-Atendimento Dr. Jorge Milton Nunes (Mini-Hospital), na Vila Pioneiro, que funciona 24 horas, completou um ano. Nesse período, foram realizados mais de 41 mil atendimentos entre adultos/crianças. Fruto do plano de governo da atual gestão, a unidade amenizou um dos principais gargalos do Município: a saúde.
O Mini-Hospital funcionou durante 24 anos ininterruptos, mas em 2014 foi fechado. A reabertura só aconteceu em abril de 2017, devido ao compromisso da gestão com a população: principalmente da região da Vila Pioneiro, que têm mais de 50 mil moradores, e com toda a cidade de Toledo.
Para cuidar dos pacientes, 100 profissionais, entre médicos clínicos, técnicos, enfermeiros, entre outras funções dividem o espaço dos mais de 25 leitos e consultórios.
“Estamos felizes com esse um ano de reabertura. O Mini-Hospital sempre foi uma referência, onde as pessoas procuravam atendimento médicos, e temos certeza que 99,99% dos pacientes foram bem atendidos. É uma grande conquista. Apesar da dificuldade financeira inicial, tudo está de acordo com as exigências da Vigilância. A reabertura do Mini-Hospital foi mais um passo importante na prestação de serviço no Município”, afirma o prefeito.
“Para nós, é motivo de alegria ter conseguido abrir esse equipamento, pois muita gente achou que não era possível. Foi um esforço de todo coletivo que compõe a administração, apesar das críticas, pois muitos disseram que era medida eleitoreira, e não há como se pensar assim se avaliar que só no ano passado foram mais de 30 mil atendimentos”, destaca o vice-prefeito Tita Furlan.
Trabalho
A diretora do Mini-Hospital, Denise Franz, também comemora o retorno do funcionamento que garante um atendimento de qualidade à comunidade e comodidade. “As expectativas foram além do esperado nesse um ano de abertura. Percebemos o quanto os moradores da região estão satisfeitos, pois era muito difícil o deslocamento para o outro lado da cidade”.
Conforme a diretora, a reabertura trouxe avanços para a saúde do Município como o atendimento de especialista na área de ortopedia. “Hoje contamos com atendimento de ortopedista na unidade, isso é bem resolutivo, pois antes dependíamos muito do hospital e do Ciscopar e agora podemos resolver mesmo os casos mais simples tanto do Mini como da UPA (Unidade Pronto-Atendimento)”.
Força-tarefa foi essencial
Para colocar em funcionamento o Mini-Hospital, o Município investiu aproximadamente R$ 1 milhão em reforma e aquisição de equipamentos, móveis, e outros itens, por meio do convênio com a Apler (Associação de Pessoas com Lesão Por Esforço Repetitivo)/Justiça Federal, e ainda recebeu cerca de R$ 200 mil do governo do Estado em equipamentos. Toda a estrutura do Mini-Hospital foi reorganizada.
Para atender as exigências da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros foram realizadas readequações no espaço e cumpridos alguns critérios. A unidade de 1.178 metros quadrados conta com sala de emergência com quatro leitos, dois ventiladores mecânicos monitores cardíacos, enfim, temos todos os equipamentos necessários para emergência, sala de sutura de instalação, farmácia hospitalar, sala de pequenos procedimentos e Central de Esterilização.
Conforme o secretário de Saúde, Thiago Stefanello, o principal compromisso da unidade é melhorar o atendimento prestado aos pacientes do Município, e isso tem se alcançado. “A reabertura do Mini-Hospital era um anseio da população. Mais do que isso, era uma necessidade para organizar o fluxo de atendimento às urgências gerando mais qualidade e agilidade. Até 30 de março realizamos 41.237 atendimentos com apenas 42 óbitos. O trabalho é positivo, os servidores estão de parabéns e a cidade sai ganhando”.
Mais investimentos
O prefeito Lucio de Marchi reforça que outros investimentos na saúde já estão garantidos. Anexo ao Mini-Hospital seguem as obras da farmácia que ficará aberta das 7h às 19h. Outra novidade é a Central de Especialidades, além disso, a gestão estuda ampliação dos consultórios. “Nos próximos dias devem começar as obras da Central de Fisioterapia e Reabilitação, um grande complexo de saúde que começou com o Mini”.