RIO – Morto na tarde desta quinta-feira, após um acidente no rio São Francisco, na região de Sergipe, o ator Domingos Montagner está em pelo menos seis filmes previstos para chegar ao cinema entre este ano e 2017. No momento, o ator de 54 anos pode ser visto no longa “Um namorado para a mulher”, de Julia Rezende, seu primeiro papel assumidamente cômico. Recentemente esteve em “Vidas partidas”, de Marcos Schechtman, que acaba de sair de cartaz.
No primeiro semestre, Domingos protagonizou ?De onde te vejo?, comédia romântica de Luiz Villaça sobre um casal recém-separado. No ano que vem, estrela dois suspenses, “Através das sombras”, de Walter Lima Jr., e “O rastro”, de JC Feyer, além de “O rei das manhãs”, de Daniel Rezende.
No teatro, Domingo preparava uma adaptação da ópera “Pagliacci” para estrear em março. Os ensaios começariam em outubro, e mostrariam as raízes circenses do ator, que fundou em 1997 a companhia La Mínima, ao lado de Fernando Sampaio. Seis anos depois, ele criou o Circo Zannini, mantido até hoje.
Na TV, Domingos mantinha presença constante. Ele vivia Santo, o protagonista de “Velho Chico”. Desde que estreou na TV, na série “Mothern”, do GNT, em 2006, Domingos não parou mais e ao longo dos anos, acumulou papéis de galã.
A estreia na Globo foi como par romântico de Lilia Cabral na série “Divã”, de 2011. Logo depois, viveu seu primeiro protagonista, o capitão Herculano Araújo, na novela “Cordel encantado”, no mesmo ano.
Em 2012, voltaria à TV com outro papel principal, o de Paulo Ventura na minissérie “O brado retumbante”. Em seguinte, emendou com “Salve Jorge”, em que viveu o guia turístico Zyah. Em 2013, interpretou o ativista Mundo em “Joia rara”.
Em 2014, foi escalado para ser o protagonista de Sete Vidas, no papel de Miguel, um homem que descobre ter sete filhos, após ser doador de esperma.