WASHINGTON – Um estímulo fiscal para os Estados Unidos é mais provável em 2018 do que este ano, de acordo com economistas do Goldman Sachs, uma vez que “o balanço de riscos é menos positivo” no primeiro mês deste ano e a expectativa de crescimento definida pelo presidente Donald Trump é influenciada por efeitos negativos das restrições no comércio e na imigração.
Após a eleição, a mudança positiva no sentimento dos investidores sugeriu que a probabilidade de cortes de impostos e de regulamentação menos restritiva foi maior do que a probabilidade de restrições significativas de comércio e de imigração, de acordo com uma nota do economista Alec Philips no dia 3 de de fevereiro.
No entanto, um mês após o início de 2017, o balanço de riscos é “um pouco menos positivo em nossa opinião?. As recentes dificuldades que os republicanos tiveram no Congresso para desfazer o plano de saúde Obamacare “não é uma boa previsão para chegar a um rápido acordo sobre a reforma fiscal ou de financiamento de infraestrutura”, segundo a nota. Isso “reforça nossa visão de que um impulso orçamental, se isso acontecer, é mais para 2018”.
Goldman acrescentou que, embora pareça possível a cooperação bipartidária sobre algumas questões após a eleição, o “ambiente político parece estar tão polarizado como sempre”, sugerindo que poderia ser difícil lidar com questões que requerem apoio bipartidário”. Além disso, o banco disse que Trump provavelmente cumpra as promessas de campanha sobre comércio e imigração, “algumas das quais poderia ser prejudicial para os mercados financeiros e para a economia real?.
Goldman disse que espera uma expansão fiscal norte-americana de cerca de 1% do PIB, em grande parte por cortes de impostos a partir de 2018.