BRASÍLIA – O deputado federal Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG) divulgou nota na manhã deste sábado em defesa de Bruno Júlio, ex-secretário Nacional da Juventude do governo Temer. Bruno Júlio pediu demissão após virar pública sua declaração de tinha que ter uma chacina de bandidos por semana, revelada por Amanda Almeida e Ilimar Franco, ao tecer comentátio sobre o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, que culminou na morte de 56 detentos, e na Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (Pamc), em Roraima, vitimando 31 presos.
Newtinho, como é conhecido, disse que Bruno “teve a coragem de expressar a opinião e indignação da maioria dos cidadãos brasileiros”. Ele é filho do controverso ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso, o “Newtão”, e está no seu primeiro mandato na Câmara. Pela repercussão de sua declaração, revelada por Amanda Almeida e Ilimar Franco, Bruno deixou o cargo na noite de sexta.
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“Nossa solidariedade e apoio ao mineiro Bruno Júlio que, no cargo de Secretário Nacional de Juventude, teve a coragem de expressar a opinião e indignação da maioria dos cidadãos brasileiros sobre o massacre cometido por facções criminosas nas Penitenciárias dos estados do Amazonas e Roraima. Bruno Júlio chamou a atenção para um grave problema recorrente em nosso País: a violência que mata, a cada dia, policiais e pessoas de bem. Crimes que, na maioria das vezes, não tem a mesma repercussão que chacinas como essas. Concordamos quando ele diz que “o que está havendo é uma valorização muito grande da morte de condenados, bem maior do que quando um bandido mata um pai de família que está saindo ou voltando do trabalho”… Bruno Júlio, estamos com você” – afirmou Newtinho na nota.
