Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) definiu, junto com a Prefeitura de Maringá, a área onde será construído o mais novo parque biotecnológico do instituto. O terreno, localizado na Avenida Arquiteto Nildo Ribeiro da Rocha, tem uma área de aproximadamente 70 mil metros quadrados e será doado pelo município e o antigo espaço, no Parque Industrial, será transferido novamente para o poder municipal.
O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, que esteve no Tecpar na tarde de sexta-feira (17) para apresentar a proposta à diretoria executiva da empresa. Ele afirmou que, com a definição da área, vai enviar um projeto de lei para a Câmara Municipal propondo efetuar a transferência do espaço ao Tecpar.
O atual terreno do Tecpar, que já havia sido doado pela prefeitura, tem 100 mil metros quadrados, mas ainda não conta com a infraestrutura necessária para abrigar as instalações do novo parque. Como sabemos da urgência que o Tecpar tem para começar as obras, oferecemos um terreno com a infraestrutura necessária para elas começarem imeditamente, explica o prefeito.
Maia ressalta ainda que a solução foi encontrada para manter na cidade investimentos que vão transformar o município em um polo farmacêutico e biotecnológico. Fazemos esse esforço para garantir que sejam gerados empregos qualificados em Maringá e que a nossa arrecadação continue crescendo, justifica.
O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, reafirmou o compromisso do instituto em construir em Maringá o novo parque biotecnológico da empresa. Estamos na cidade há quase 30 anos e pretendemos reforçar ainda mais os laços com o município, ressalta.
MEDICAMENTOS E VACINAS – A princípio, o Tecpar vai construir uma fábrica de finalização de medicamentos e vacinas, que vai dar suporte à produção da vacina antirrábica, já produzida pelo instituto, e aos demais medicamentos biológicos que serão produzidos.
A unidade de fill and finish tem como objetivo realizar a formulação, envase, embalagem e armazenamento de medicamentos injetáveis produzidos pelo instituto. Nos próximos anos, novas plantas biológicas serão instaladas no local. A produção desses medicamentos biológicos pelo Tecpar deve gerar pelo menos 250 empregos diretos e qualificados, além de envolver mestres e doutores para auxiliar no desenvolvimento dos novos produtos.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá, José Carlos Valêncio, destaca o esforço da comunidade empresarial da cidade para atrair o parque biotecnológico Tecpar para o município. Esse centro de tecnologia vai gerar empregos e absorver mão-de-obra qualificada na área da saúde. Por isso estamos apoiando a prefeitura para oferecer a melhor solução para o Tecpar, afirma.