Cotidiano

De 'Game of Thrones' a Harry Potter: público batiza novos planetas

RIO ? Eufórica com a descoberta de sete novos planetas, a Nasa foi ao Twitter pedir sugestões de nomes para os corpos celestes. Os internautas foram à forra. Lembraram de filmes, artigos simbólicos da saga Harry Potter, personagens da série “Game of Thrones”, homenagearam Plutão (cujo rebaixamento para a categoria de planeta-anão ainda não foi engolido por muita gente), e, claro, debocharam do presidente Donald Trump.

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Internauta presta homenagem ao McDonald’s

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Fã do planeta-anão: “Plutão”, “Vida longa à Plutão”, “Plutão para sempre”, “Nós amamos Plutão”

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“Velozes e furiosos”: corrida hollywoodiana no espaço

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“Longe de Trump”. É tudo o que importa para o usuário do Twitter.

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Brincadeira com a semelhança dos planetas: “Esse aqui”, “Aquele lá”, “O outro”, “Mais à esquerda”, “Ah, esquece”.

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Para este internauta, os planetas devem ser nomeadas como as “horcruxes” (objetos que dão imortalidade ao Lord Voldemort, na saga Harry Potter): o diário de Tom Riddle, o diadema de Ravenclaw, a cobra Nagini, o próprio Harry.

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Os (muitos) títulos de Daenerys Targaryen, da série “Game of Thrones”

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A goleada da Alemanha na Copa do Mundo continua inesquecível

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Não convém, no entanto, ficar muito animado. A própria Nasa só tem poder para dar pitaco. Só a União Astronômica Internacional pode batizar corpos celestes.

Os sete planetas, que tem um tamanho semelhante ao da Terra, estão agrupados em torno de uma única estrela. Três deles estão localizados na zona habitável, onde as condições são favoráveis à existência de água em estado líquido e vida. Os outro quatro planetas passam de raspão pela classificação.

Planetas

Este é o maior registro de planetas na zona habitável encontrados em torno de uma única estrela fora do Sistema Solar.

? Esta descoberta pode ser uma peça significativa em nosso quebra-cabeças para encontrar ambientes habitáveis e propícios à vida ? disse Thomas Zurbuchen, administrador da agência “Science Mission Directorate” da Nasa. ? Responder à pergunta “estamos sozinhos?” é uma prioridade da ciência, e achar tantos planetas como estes na zona habitável é um passo notável em direção a este objetivo.