RIO – Depois de Lapa, Méier, Aterro do Flamengo e Lagoa, o Segurança Presente (modelo
de policiamento feito em parceria com a iniciativa privada) chegará ao Centro. A
partir da próxima segunda-feira, agentes (policiais militares e egressos das
Forças Armadas) vão patrulhar diariamente a região para tentar inibir a ação de
bandidos. O modelo de policiamento é fruto de um convênio entre a Federação do
Comércio do Estado do Rio (Fecomércio-RJ), o governo do estado e a prefeitura.
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Inicialmente, a ideia era ter no primeiro dia do programa todo o efetivo (528
agentes) atuando entre o Aeroporto Santos Dumont e a Região Portuária. A
estratégia, porém, foi revista. De acordo com a prefeitura, o patrulhamento será
implantado em três etapas. Na segunda-feira, os agentes vão circular entre o
Armazém 6 (da Utopia), no Porto, até a Candelária. Nessa região, a operação vai
contar com 168 agentes, por dia, incluindo policiais militares da ativa e da
reserva e agentes civis que já pertenceram às Forças Armadas.
Até o final do mês de julho, as outras duas áreas
previstas ganharão o reforço. No dia 19, o patrulhamento avança da Candelária
até a Praça Quinze e, no dia 29, da Cinelândia até o Aeroporto Santos Dumont.
O patrulhamento, elaborado pelo setor de inteligência da
PM, seguirá os mesmos moldes das operações que já ocorrem no Aterro do Flamengo,
na Lagoa e no Méier. Nesses três locais, o Segurança Presente é financiado pela
Fecomércio-RJ e, no Centro, a entidade contará também com a parceria da
prefeitura do Rio. Cada integrante do convênio vai investir R$ 23,5 milhões por
ano, para viabilizar o projeto. O acordo tem validade de dois anos.
O programa funcionará diariamente, das 6h30m às 22h30m.
Os agentes vão dispor de 15 carros e vans, 24 motos e 66 bicicletas para
realizar as abordagens e percorrer ruas e avenidas.
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