BRUXELAS ? Com um minuto de silêncio, a Bélgica recordou nesta quarta-feira as 32 vítimas dos atentados terroristas de 22 de março de 2016. O rei Philipphe e a rainha Mathilde se reuniram com autoridades e a população local no aeroporto de Bruxelas, um dos locais dos ataques. Bélgica
Às 9h11 (5h11 de Brasília) daquele dia fatídico, Khalid El Bakraoui ativou seus explosivos no metrô de Bruxelas, pouco depois de seu irmão Ibrahim e Najim Laachraoui terem feito o mesmo no aeroporto. Algumas vítimas ou familiares discursaram no evento.
? 22 de março também é meu aniversário. A princípio, não há nada para celebrar, mas o amor triunfa ? afirmou Kristin Verallen, cujo marido morreu no ataque à estação de Maelbeek.
Perto da estação, os monarcas inauguraram junto com líderes europeus uma escultura em homenagem às vítimas dos atentados na cidade, mas também de outros ataques terroristas na Europa e no mundo.
? É responsabilidade de cada um de nós formar a nossa sociedade mais humana e justa ? declarou o rei, que elogiou a ?dignidade? com que as vítimas enfrentaram ?o ódio e a violência?.
Além dos atos oficiais, as homenagens às vítimas e equipes de socorro serão feitas pelos belgas. A ?Manneken Pis? (estátua símbolo de Bruxelas de um menino urinando) ganhou um novo traje de bombeiro como ?testemunha da dignidade?, explicou o chefe do batalhão, Tanguy du Bus de Warnaffe.
Durante a tarde, as crianças das escolas de Molenbeek ? reduto dos extremistas em Bruxelas ? realizarão encontros com as vítimas. Deste bairro, partirá um dos três desfiles que se dirigirão à praça da Bolsa, onde os moradores de Bruxelas depositaram mensagens, flores e velas há um ano.
Também está prevista uma tarde de oração na catedral de Bruxelas e uma cerimônia interreligiosa em uma igreja de Molenbeek.