Cotidiano

Bebês internados no Huop participam de sessão de foto no mês da prematuridade

O mês é dedicado à prematuridade e tem a cor roxa, simbolizando a sensibilidade

Bebês internados no Huop participam de sessão de foto no mês da prematuridade

Os bebês internados UTI Neonatal e Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) esbanjaram fofura na sessão de fotos, em alusão ao Dia Mundial da Prematuridade, 17 de novembro. O mês é dedicado à prematuridade tem a cor roxa simbolizando a sensibilidade, uma das características do bebê prematuro, que nesse momento representam também a força pela vida. “Essa data tem por finalidade sensibilizar toda a população sobre a prematuridade, que acomete 12% de todos os nascimentos no Brasil, em um número extremamente elevado de 15 milhões nascimentos prematuros ao ano em todo o mundo, esses dados fazem com que o novembro roxo faça alusão à prematuridade, para que seja discutida em âmbito mundial”, diz coordenadora de enfermagem da UTI e UCI Neonatal, Rosilene Berres.

Como comemoração, os bebês internados no Huop vestiram a cor e esbanjaram beleza, fofura e amor em fotos, em uma manhã marcada de muita emoção e alegria entre a equipe e as mães, que também participaram. Para a sessão, a equipe das unidades confeccionou body personalizados sobre o mês da prematuridade, e ainda ofereceu o suporte para os pequenos com todo o cuidado e carinho necessário, sem que os prejudicasse ou atrapalhasse a rotina. A recordação em fotos foi feita pela Assessoria de Comunicação do Huop, que ainda seguiu as recomendações para evitar o contágio da Covid-19.  “Dessa forma, a equipe tem a intenção de homenagear os prematuros e sensibilizar colaboradores e sociedade em geral nesta causa nobre e importante, onde todos os anos um tema é discutido”, comenta Rosilene.

Para as mães também é um dia importante, para que possam lembrar sempre de como os filhos são verdadeiros guerreiros e que a força vem delas também. “É muito bom passarmos por dias assim, diferente ter uma sessão de fotos no hospital, desse jeito eu como mãe não aguento e até choro de emoção”, comenta Elisângela Maria dos Santos, mãe de José Daniel.

Neonatal do Huop é referência na região – A UTI Neonatal e UCI do Huop é referência em toda a 10ª Regional de Saúde. Anualmente são internados em média de 200 bebês na UTI e 400 na UCI. “A neonatologia do hospital é referência para toda a região desde 1996, e desde então a equipe interdisciplinar atua sempre buscando a qualidade da assistência e a melhor qualidade de vida desses pequenos”, diz Rosilene. Com muito trabalho e dedicação a equipe alcança resultados positivos de forma humana e bem estruturada. “São 10 leitos de atendimento em cada uma das unidades, com todo o suporte da equipe multiprofissional nos primeiros anos de vida”, explica Rosilene.

Atendimento e trabalho humanizado – Todo esse trabalho da equipe é reconhecido da melhor forma pelos pacientes e familiares. O pequeno José Daniel, filho da Elisângela Maria dos Santos, nasceu de 34 semanas no dia 05 de novembro no Huop. Nas últimas semanas de gestação, a mãe precisou vir ao Huop quase todos os dias, e por conta de intercorrências na gestação precisou fazer a cesárea. E foi aqui no hospital que José Daniel começou a luta pela vida com muita esperança. “Ele é um guerreiro”, diz Elisângela.

Além de todo o tratamento e recuperação física, existe algo que não pode faltar nesse tempo e é feito o possível para que os bebês tenham, o contato com a mãe. Após o nascimento, José Daniel teve que passar por uma cirurgia no intestino, por isso, Elisângela não pôde pegar ele por alguns dias, mas quando pode ter esse contato, contagiou amor na UTI Neonatal. “Desde que ele fez a cirurgia essa é a primeira vez que tenho contato com ele assim de pertinho, para mãe não tem nada melhor do que isso”, conta ela emocionada.

O Huop se preocupa também com as mães que passam por esse momento e por isso, na UTI e UCI as mães podem acompanhar os bebês justamente para manter esse contato afetivo com os bebês. Elisângela agradece todo esse carinho da equipe, desde as zeladoras, cozinheiras, a quem não vê todos os dias, até as enfermeiras que estão sempre nas unidades. “Só tenho a elogiar o hospital inteiro, todos responsáveis pelo seu trabalho e tudo feito com muito carinho”, finaliza.

(Assessoria)