Cotidiano

Atentado em Londres deixou americano morto e sua mulher ferida

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LONDRES – Um turista americano morreu e sua mulher ficou ferida durante o atentado desta quarta-feira, em Londres, no Reino Unido. Moradores de Utah, nos Estados Unidos, Kurt Cochran, de 54 anos, e sua companheira Melissa, faziam uma viagem pela Europa. Kurt foi atropelado pelo suspeito do ataque, na Ponte de Westminster, e não resistiu aos ferimentos. A esposa dele se recupera em um hospital da região.

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De acordo com o jornal britânico “Daily Mail”, foram familiares que identificaram as vítimas.Por meio de um comunicado, em uma rede social, Shantell Payne, parente de Cochran, lamentou.

“Com um coração pesado eu devo passar a triste notícia de
que nosso belo irmão, pai, marido, filho e amigo Kurt Cochran, não conseguiu resistir às lesões que sofreu nos ataques terroristas de Londres. Essa
dor é tão dolorosa e crua que abalou a nossa família e a todos que o conheciam. Vamos sentir falta do Kurt além do que podemos dizer com palavras. Nós te amamos,
Kurt. Descanse em paz”, escreveu na publicação.

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Ainda no comunicado, Payne falou sobre o estado de saúde da mulher de Cochran: “Melissa Payne Cochran está no hospital com uma perna
e uma costela quebrada e um corte na cabeça, mas vai se recuperar de seus
ferimentos”.

Além de Cochran, morreram no ataque Keith Palmer, de 48 anos, Aysha Frade, de 43, além do suspeito pelo atentado, que ainda não foi identificado.

Palmer era casado e pai, trabalhava para a Unidade de Proteção Diplomática da polícia, protegia um dos portões de acesso ao Parlamento e foi esfaqueado e morto pelo agressor. Segundo parentes citados pela imprensa britânica, havia servido no Exército, em um regimento de artilharia, antes de passar para a polícia.

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Já Aysha ia buscar suas filhas pequenas na escola quando foi atropelada pelo homem, segundo meios de comunicação britânicos. Filha de um cipriota e uma espanhola, sempre viveu em Londres e passava os verões na Galícia, no noroeste da Espanha, onde suas irmãs moram.

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O suspeito pelo atentado, reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), era era britânico e já tinha sido investigado por relações com terrorismo. A polícia ainda investiga os motivos pelos quais o terrorista atropelou vários pedestres na calçada da ponte de Westminster, diante do Big Ben, e depois esfaqueou um policial que impediu sua entrada na sede do Parlamento, antes de ser morto a tiros pelos agentes.

Outras 40 pessoas ficaram feridas na ação. Dessas, 29 seguem internadas – 7 em estado crítico. A polícia, em operação nessa manhã, prendeu 8 suspeitos de envolvimento no atentado.