Cascavel – A geração de empregos em Cascavel voltou a reagir, após seis meses de dificuldades econômicas que resultaram no fechamento de mais de duas mil vagas de trabalho na cidade. É o que informa o Caged (Cadastro geral de Empregados e Empregados) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Movido pela indústria de transformação, responsável por 234 colocações formais no mercado, o Caged referente ao mês de outubro de 2016, apresentou saldo positivo. Ao todo foram admitidas 3.706 pessoas e demitidas 3.355, o que resulta no saldo de 351 novos postos criados. O resultado é o maior contabilizado neste ano, até o momento.
Em janeiro o Caged apontou 206 colocações formais e em março, 16. Nos demais meses, até setembro, foram mais demitidos do que contratados.
Depois da indústria de transformação, os serviços foram o segundo maior com geração de emprego em outubro. Em um mês foram admitidas 1.123 pessoas e demitidas 1.052 que resulta no saldo de 74 novas vagas formais.
No comércio a expectativa é de que houvesse abertura de um número maior de vagas, no entanto, o segmento conseguiu encerrar o mês passado com o total de admissões (1.123) maior que o de demissões (1.065) e o resultado é o saldo de 58 contratações formais.
A construção civil admitiu 461 trabalhadores e demitiu 414 e encerrou o período com saldo positivo de 47 carteiras de trabalho assinadas. Apesar da reação na geração de empregos na cidade, considerando o período de um ano, o saldo se mantém negativo (-4.046). O segmento de serviços é o que mais compromete esse resultado, com a extinção de 1.065 postos de trabalho, seguido pela construção civil (-720) e comércio (-701) e indústria de transformação (-591).