ESTOCOLMO – O governo da Suécia iniciou, nesta quinta-feira, uma campanha para se tornar a nova anfitriã da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), órgão sanitário regulador do bloco que perderá a sua sede, em Londres, após a decisão dos britânicos de deixarem a União Europeia, em episódio que ficou conhecido como ?Brexit?. Espanha, França, Polônia, Itália, Dinarmarca e Irlanda também já mostraram interesse em receber a nova sede da agência. Links regulação remédios
A disputa sobre a futura locação da EMA deve fazer parte de uma complexa barganha política no bloco.
?Tendo uma das melhores agências nacionais de medicamentos, um excelente clima para a pesquisa e as ciências da vida, além de condições positivas para uma relocação eficiente, a Suécia é uma boa casa para a EMA?, afirmou em comunicado o ministro de Saúde do país, Gabriel Wikstrom.
O governo federal acrescentou ainda que ter a agência em Estocolmo, ou nas proximidades da capital, poderá impulsionar o setor farmacêutico e científico do país. A Suécia foi golpeada quando a AstraZeneca se transferiu para o Reino Unido, mas ainda tem um conjunto vibrante de empresas e start-ups na área médica.
O país também já abriga a sede do Centro Europeu para Prevenção e Controle das Doenças (ECDC), outro argumento para que a agência seja transferida para a Suécia.
A EMA é formada por mais de 900 funcionários, que decidem sobre a segurança de medicamentos em um mercado de mais de 500 milhões de consumidores.