Cotidiano

ADI pelo Paraná: Fiep, covid-19 em Londrina e combate ao coronavírus

***Em ação

O Hospital Regional de Telêmaco Borba recebeu o primeiro paciente com covid-19. O hospital – com 40 leitos: 10 leitos de UTI e 30 de enfermaria – está em funcionamento 24 horas desde 1º de junho sob a gestão da Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa. São 90 trabalhadores, entre profissionais de saúde, limpeza, segurança, jardinagem, manutenção, administração.

 

Crédito

A Fiep defende que MP aprovada pelo governo federal possibilite a chegada efetiva dos recursos até as empresas. A MP cria o Programa Emergencial de Acesso a Crédito e prevê R$ 20 bilhões para redução dos riscos assumidos pelas instituições financeiras que concedem crédito no País.

 

***Cenário preocupante

O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), está preocupado com o número de casos de covid-19 associados a outras doenças típicas da estação. “Percebemos que reduziu a velocidade da contaminação, mas, nos meses de junho e julho, deveremos ter um cenário muito complicado, em virtude não só da covid-19, como de outras doenças típicas de inverno, como a gripe”.

 

Articulação

Deputados se mobilizam para derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro no trecho na lei que destinava cerca de R$ 9 bilhões para o combate ao coronavírus em estados e municípios. A lei foi resultado da medida provisória que extinguiu o Fundo de Reserva Monetária do Banco Central. O governo pretende usar o dinheiro para abater a dívida pública.

 

Portas fechadas

Segundo a Abrasel e a Abrabar, 30% dos bares e restaurantes do Paraná devem fechar as portas por causa dos efeitos da pandemia do coronavírus. De acordo com a Abrasel, 20 mil restaurantes devem encerrar as atividades durante a pandemia. Ao todo, o Estado tem 60 mil estabelecimentos. Na conta da Abrabar, 18 mil dos 60 mil bares devem fechar.

 

Fechadas II

Conforme as associações (Abrasel e Abrapar), 35 mil funcionários de restaurantes já foram demitidos desde o início da pandemia em março. Nos bares, 40 mil pessoas foram desligadas. Empresários dizem que, mesmo com as férias coletivas dada a todos os funcionários, perceberam que a crise se estenderia por mais tempo deixando-os sem alternativas a não ser fechar os estabelecimentos.

 

E o ministério?

O empresário Carlos Wizard não vai assumir um cargo no Ministério da Saúde. O anúncio veio após crise com estados e municípios. Ele sugeriu que os gestores “inflavam” os números da pandemia para receber mais recursos do governo federal. A declaração foi criticada por secretários estaduais de Saúde, que disseram que Wizard insulta a memória das vítimas e busca dar “invisibilidade” aos óbitos.

 

Apoio técnico

O deputado Rubens Bueno (CDN) classificou como uma vitória em prol da vida a aprovação do projeto que exige a permanência de fisioterapeutas em centros de terapia intensiva adulto, pediátrico e neonatal. A matéria segue para o Senado. “Num momento em que muitos fazem pouco caso das milhares de mortes provocadas pela covid-19, a Câmara dos Deputados deu um exemplo de que está comprometida com a luta para salvar vidas”.

 

Grande conservador

O deputado Sergio Souza (MDB) esclareceu alguns “folclores” sobre os produtores rurais. Ele reforçou que os produtores são os maiores interessados na conservação do meio ambiente e trabalham para manter a natureza preservada. “Há muito folclore de que o produtor rural é responsável pelas queimadas e pelo desmatamento. Pelo contrário, ele é um grande conservador do meio ambiente”, disse, em debate na CNN.