O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná anunciaram a criação de um grupo de trabalho para fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas e medicamentos imunobiológicos no Estado. O anúncio foi feito nessa quinta-feira (25)
O grupo é formado por pesquisadores do Tecpar, da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e de seis universidades estaduais do Paraná. O objetivo é analisar propostas e ações na área de imunobiológicos (vacinas, soros, antígenos) no âmbito do Tecpar. A parceria pretende fortalecer e contribuir para a autonomia do parque industrial da saúde no Brasil.
O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, afirma que esta medida é fundamental para ampliar a capacidade de desenvolvimento científico e tecnológico do Estado, já que o instituto tem sido procurado por diversas instituições internacionais em busca de parcerias para este tipo de produção.
“É muito importante agregarmos as expertises de nossas universidades com o Tecpar. Desse modo poderemos prover, com agilidade, a melhor resposta possível em termos de inovação, ciência e tecnologia no que tange à produção de imunobiológicos e outros medicamentos”, afirma Jorge Callado, que também é coordenador do grupo.
INTEGRAÇÃO – O superintendente da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, explica que a aproximação com o Tecpar atende a orientação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, no sentido de articular os atores de ciência, tecnologia e inovação no Estado.
Para a formação da equipe de trabalho, a superintendência solicitou às universidades estaduais a indicação de especialistas no tema de imunobiológicos, com o objetivo de agilizar as análises que o Tecpar precisa fazer, diante de propostas de parcerias para produção ou transferência de tecnologia destes produtos.
“A criação deste grupo reforça esta perspectiva de que, somando os ativos tecnológicos que temos à disposição, conseguiremos fazer com que o Paraná caminhe para ser um Estado mais moderno e inovador. Somando a expertise do Instituto e a das nossas universidades, avançamos na integração de todo o sistema para termos o Instituto à frente da produção de imunobiológicos em diversas áreas”, observa Bona.