Um dos principais hábitos para garantir a durabilidade e valorização de um veículo é a prática da manutenção preventiva do automóvel. A iniciativa pode evitar transtornos tanto no uso diário quanto em viagens. Para ressaltar a importância dessa prática, a NGK, multinacional japonesa especialista em sistemas de ignição, lista sete sinais de que chegou a hora de efetuar a manutenção preventiva para evitar possíveis “dores de cabeça” no futuro.
Além de impedir que um problema no automóvel venha a se agravar, a manutenção preventiva periódica gera economia de combustível e garante a segurança do motorista e dos passageiros. A realização do procedimento, que viabiliza um funcionamento adequado do carro, também é a melhor forma de restringir a emissão de gases poluentes do veículo.
Nesse processo, são verificados e substituídos itens conforme o plano de manutenção do veículo pré-definido pela montadora, o qual contém as principais informações para garantir a usabilidade e a qualidade do carro por mais tempo.
Manutenção periódica valoriza a venda do carro usado
Além de impactar na segurança, a falta de manutenção interfere no bolso dos motoristas e se configura no principal motivo para desvalorização de um automóvel ao longo do tempo. Serviços e manutenções que não foram realizados pelo proprietário serão descontados no momento da venda. Por isso, um bom histórico de manutenção garante um veículo com qualidade e desempenho de fábrica, passando mais segurança ao comprador.
Uso severo do veículo
É notório que as condições de trânsito e o estado das vias brasileiras aceleram o desgaste do veículo. O uso em trânsito intenso, comum nas grandes cidades, é considerado uso severo, portanto se faz necessário abreviar os períodos de manutenção dos veículos.
O uso severo se enquadra em situações que o motorista enfrenta diariamente, tais como: percursos que exigem marcha lenta por longo período; funcionamento contínuo em condições frequentes de baixa rotação; percursos curtos – quando o motor ainda não atingiu a temperatura ideal de trabalho; uso frequente do veículo em estradas de terra ou areia; veículo profissional, como táxi, motorista de aplicativo ou policial, e uso contínuo em ambiente com temperatura externa elevada.
Outro item relevante é a falta de uso ou pouco uso do veículo. É comum acreditar que veículos pouco rodados são melhores, porém eles também precisam de manutenção. Componentes como óleo lubrificante, fluido de freio, fluido de arrefecimento e cabos de ignição devem ser substituídos após o tempo determinado pelo fabricante. O combustível é outro item de destaque que, devido ao seu envelhecimento, causa oxidação, o que danifica as velas de ignição.
Plano de manutenção ideal
“Para os casos em que o plano não é seguido pelo usuário a recomendação é uma inspeção das velas a cada 12 meses ou 10 mil quilômetros – o que ocorrer primeiro. Dessa forma, podemos identificar problemas com o combustível, mistura ar/combustível muito rica, infiltração de óleo ou água na câmara de combustão”, afirma Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil.
“Quanto aos sensores de oxigênio, seu funcionamento deve ser checado uma vez por ano ou a cada 30 mil quilômetros. Para a inspeção o mecânico utiliza um equipamento de scanner automotivo, com o qual verifica o funcionamento dos sensores de oxigênio e todo o sistema de injeção do veículo”, complementa o especialista.
Sinais para manutenção
- Aumento no consumo de combustível;
- Redução de autonomia no tanque de combustível;
- Falhas no funcionamento, marcha lenta irregular e dificuldade na partida;
- Ruídos na suspensão e sistemas de freio;
- Bateria descarregando;
- Desgaste de pneus;
- Luzes, como lanternas, freio, piscas e faróis, sem funcionar.
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