E a gripe aviária continua se alastrando em todo mundo. Depois da América do Sul, com a presença da doença registrada no Equador, Colômbia, Venezuela e Peru, agora mais três países comunicaram as autoridades sobre a presença de aves contaminadas pela influenza: Polônia (Europa), Taiwan (Ásia) e Chile (América do Sul). Enquanto isso, o Paraná continua adotando as medidas de segurança para evitar o acesso da gripe aviária no Estado. A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) chegou a sugerir a suspensão das visitas em aviários e frigoríficos, restringindo os acessos aos colaboradores e pessoas autorizadas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde Animal, o caso na Polônia foi identificado em uma fazenda com cerca de 220 mil aves. O país europeu já enfrentou o drama dessa doença há alguns anos, obrigando-o a sacrificar mais de três mil aves. A Europa vive um pesadelo. Em novembro, a Holanda, que já havia abatido mais de 300 mil aves desde o início de 2022, informou que precisaria abater mais 29 mil galinhas como forma de conter o avanço do contágio. Já a Franca abateu 22 milhões de aves nos últimos meses.
Taiwan confirmou seu primeiro caso sexta-feira, em uma ilha situada nas proximidades da costa da China. O vírus ocasionou a morte de 214 patos e o restante da granja, totalizando 5 mil aves, preciso ser abatido.
No Chile, o Ministério da Agricultura disse que os animais foram encontrados em Iquique e na costa de Antofagasta. Várias países têm adotados severas medidas temendo a entrada da doença. A Argentina, a exemplo do Brasil, reforçou as medidas de biossegurança.
Fonte: Da Redação