A direção do Hospital Padre Palmiro Finato, da cidade de Tupãssi, destacou qualquer possibilidade de superlotação dos 23 leitos que disponibiliza para a população, por conta do surto de diarreia e vômito que até agora atingiu 80 pessoas no município.
A responsável pelo hospital, Edione Cordeiro, informa que a estrutura tem suprido a necessidade de atendimento em função desse problema, em investigação desde o fim da última semana. De repente, pessoas começaram a apresentaram sintomas de diarreia, vômito e dores abdominais. Algumas delas procuraram atendimento nas unidades de saúde do município e outras, devido à intensidade menor dos sintomas, se automedicaram e conseguiram superar as 12 horas dos sintomas.
Edione Cordeiro comenta que em caso de emergência, o hospital tem como alterativa acionar a central de leitos ou até mesmo deslocar os pacientes para o Hospital Bom Jesus, em Toledo.
O Hospital Padre Palmiro Finato conta com 23 leitos. “O período de observação destes pacientes é curto, não ultrapassando dois dias, por isso não estamos tendo problemas com a capacidade de atendimento do hospital”, informou Edione Cordeiro.
A filha de Edione Cordeiro, de 22 anos, também foi uma das vítimas do surto. “Ela passou pelo tratamento e já está bem melhor”, disse Edione.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Tupãssi, enfermeira Miriam Midori Miyake, comenta que a verdadeira causa da contaminação, seja por vírus ou bactéria, só poderá ser descoberta a partir do envio dos resultados pelo Lacen (Laboratório Central do Estado). A expectativa da equipe mobilizada pela investigação, composta por profissionais da 20ª Regional de Saúde e da Prefeitura de Tupãssi, aguarda o envio do relatório dos exames até o início da próxima semana para saber qual o agente etiológico.
Nos primeiros registros de pacientes com os sintomas do surto de diarreia e vômito, a maioria eram crianças. Agora, o cenário é outro, com o surgimento dos casos predominantemente entre os adultos.
Cotidiano